e formidavelmente apareceu um anjo
terça-feira, 27 de abril de 2010
Antes de vc minha vida era uma noite sem lua. Muito escura, mas haviam estrelas - pontos de luz e razão. - E aí você apareceu no meu céu como um meteoro.De repente, tudo estava pegando fogo, havia brilho, havia beleza. Quando você não estava lá, quando o meteoro caiu no horizonte, tudo ficou escuro. Nada havia mudado, mas os meus olhos haviam ficado cegos com a luz. Eu não conseguia mais ver as estrelas. E não havia mais razão pra nada.Não precisava olhar para saber quem era; aquela era uma voz que eu reconheceria em qualquer lugar - reconheceria e reagiria a ela, quer estivesse acordada ou dormindo... Ou até morta, posso apostar. A voz pela qual eu pisaria em brasas - ou, sendo menos dramática, pela qual eu chapinharia na lama em cada dia de chuva fria e interminável.
Um dia de felicidade, um dia de tristeza. Não é falta de uma pessoa, não é falta de amizade, é falta de amor ao próximo. Começo meu dia bem, consegui erguer minha cabeça e segui minha vida, só que sempre tem uma pessoa pra desabar seu mundo e tudo o que era fantasia vira a cruel realidade da vida. Inveja, falta de fé, falsidade, cinismo, literalmente acabam comigo, acabam com as unicas esperanças que eu tenho de seguir em frente é como se eu desse um passo e ficasse parada esperando o vento me levar '' Bem-aventurados aqueles que choram e serão consolados'' . Hoje em dia quase nada me abala, comigo, eu sinceramente não sei o que essas pessoas ganham com isso tudo eu posso ate esta sendo injusta, não posso julgar ninguém muito menos me julgarem, mas eu não vou parar se é o que querem, cada obstaculo é uma lição, acreditar que sonhar é preciso... '' O homem nasce bom a sociedade o corrompe''.
quinta-feira, 22 de abril de 2010
O amor é indescritível, ilimitável, irrefreável... Não é só sentimento, mas também toda a ação que me envolve, todas as mudanças físicas e psicológicas que me rodeiam... É me sentir completa por alguns segundos, e totalmente vazia segundos depois, ser alguém, pouco depois não saber quem sou, se sou... É esperar sempre, esperar uma carta, uma mensagem, um telefonema, um carinho, um abraço, um beijo, uma presença... Ah que presença boa, eu posso não olhar para o relógio, mas conto cada segundo desesperado sem ele, e quando chega nada mais importa, o relógio não existe, mas se existisse seria inútil também, as outras pessoas, quem são essas? NINGUÉM. Nem eu mesma existo, apenas ele... Nenhum outro som é audível senão o das palavras dele... Nenhum outro sentimento chega perto de mim, senão o sentimento dele, e nenhum outro sentimento importa, pois o que tenho no peito está explodindo, mesmo sem eu perceber... Pois nada percebo, nem mesmo a explosão no peito, nem mesmo sei se é mesmo no peito que está o coração, às veses o sinto no joelho, às veses só o ouço bater sem senti-ló.
Quando o amor toma conta
quarta-feira, 7 de abril de 2010
É complicado, sempre é. É assim que fuciona, parece que esperei muito por isso me pergunto se isso transparecesse, cabeça embaixo d'água NUNCA ME SENTI TÃO BEM, e eu posso sentir isso vindo pra mim e não pararia se pudesse. Quando o amor toma conta você sabe que não pode impedir.
Me dê uma razão eu preciso saber, você também sente isso? e dessa vez te culpo procurando você para segurar a minha mão sinto que posso cair, agora me ame como eu sei que você pode, porque eu quero fazer isso direito com você!
Me dê uma razão eu preciso saber, você também sente isso? e dessa vez te culpo procurando você para segurar a minha mão sinto que posso cair, agora me ame como eu sei que você pode, porque eu quero fazer isso direito com você!
uma perda um recomeço
quarta-feira, 24 de março de 2010
Existem duas dores de amor:
A primeira é quando a relação termina e a gente,
seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro,
com a sensação de perda, de rejeição e com a falta de perspectiva,
já que ainda estamos tão embrulhados na dor
que não conseguimos ver luz no fim do túnel.
A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel.
A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços,
a dor de virar desimportante para o ser amado.
Mas, quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida:
a dor de abandonar o amor que sentíamos.
A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre,
sem sentimento especial por aquela pessoa. Dói também…
Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou.
Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém.
É que, sem se darem conta, não querem se desprender.
Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir,
lembrança de uma época bonita que foi vivida…
Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à qual
a gente se apega. Faz parte de nós.
Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis,
mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo,
que de certa maneira entranhou-se na gente,
e que só com muito esforço é possível alforriar.
É uma dor mais amena, quase imperceptível.
Talvez, por isso, costuma durar mais do que a ‘dor-de-cotovelo’
propriamente dita. É uma dor que nos confunde.
Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos
deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por
ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos,
que nos colocava dentro das estatísticas: “Eu amo, logo existo”.
Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo.
É o arremate de uma história que terminou,
externamente, sem nossa concordância,
mas que precisa também sair de dentro da gente…
E só então a gente poderá amar, de novo.
A primeira é quando a relação termina e a gente,
seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro,
com a sensação de perda, de rejeição e com a falta de perspectiva,
já que ainda estamos tão embrulhados na dor
que não conseguimos ver luz no fim do túnel.
A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel.
A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços,
a dor de virar desimportante para o ser amado.
Mas, quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida:
a dor de abandonar o amor que sentíamos.
A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre,
sem sentimento especial por aquela pessoa. Dói também…
Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou.
Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém.
É que, sem se darem conta, não querem se desprender.
Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir,
lembrança de uma época bonita que foi vivida…
Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à qual
a gente se apega. Faz parte de nós.
Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis,
mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo,
que de certa maneira entranhou-se na gente,
e que só com muito esforço é possível alforriar.
É uma dor mais amena, quase imperceptível.
Talvez, por isso, costuma durar mais do que a ‘dor-de-cotovelo’
propriamente dita. É uma dor que nos confunde.
Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos
deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por
ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos,
que nos colocava dentro das estatísticas: “Eu amo, logo existo”.
Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo.
É o arremate de uma história que terminou,
externamente, sem nossa concordância,
mas que precisa também sair de dentro da gente…
E só então a gente poderá amar, de novo.
Saudade
Saudade é solidão acompanhada, é quando o amor ainda não foi embora, mas o amado já...
Saudade é amar um passado que ainda não passou, é recusar um presente que nos machuca,
é não ver o futuro que nos convida...
Saudade é sentir que existe o que não existe mais...
Saudade é o inferno dos que perderam, é a dor dos que ficaram para trás, é o gosto de morte na boca dos que continuam...
Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade: aquela que nunca amou.
E esse é o maior dos sofrimentos: não ter por quem sentir saudades, passar pela vida e não viver.
Saudade é amar um passado que ainda não passou, é recusar um presente que nos machuca,
é não ver o futuro que nos convida...
Saudade é sentir que existe o que não existe mais...
Saudade é o inferno dos que perderam, é a dor dos que ficaram para trás, é o gosto de morte na boca dos que continuam...
Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade: aquela que nunca amou.
E esse é o maior dos sofrimentos: não ter por quem sentir saudades, passar pela vida e não viver.
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